A crise nuclear  no Japão alarma os Estados Unidos. O Washington Post relata que os Estados Unidos estão estimulando os  americanos que vivem num raio de 50 quilômetros de Fukushima, que teve a central de arrefecimento danificada pelo terremoto, a deixarem o local.
Gregory Jaczko, presidente da Comissão Reguladora Nuclear explica os motivos do alarme sobre a crise nuclear no Japão. Ele disse que a água usada para resfriar o combustível na usina não permanece no fundo poço e que os níveis de radiação não são pensados para serem “extremamente elevados”.  O pronunciamento de Jaczko perante o Comitê de Energia e Comércio indica que os danos à planta é pior do que o que o governo japonês e empresa operadora da usina, a Tokyo Electric Power Co., reconhecem.
O perigo maior da crise nuclear no Japão está na impossibilidade de resfriar as barras de combustível. A  empresa que opera a usina disse que nas sete piscinas de combustível os níveis de água caíram. Mas não informaram se as barras de combustível tinham sido expostas.
Se ficarem expostas, as barras de combustível podem se romper e liberar radioatividade para o ar.  E a falta de água em pelo menos uma das piscinas provocou medo de incêndio. “Se não há água lá dentro, o combustível  irradiado pode começar um incêndio, disse Eric Moore – consultor da Comissão Reguladora Nuclear na concepção das instalações nucleares e questões de segurança.
Se isto acontecer, há um risco elevado de a radiação escapar. A companhia de energia que opera a usina deixou uma equipe reduzida de 70 empregados ( o normal são mais de 1.400) trabalhando em turnos para manter a água do mar fluindo para os três reatores em perigo.  Mas,  na quarta-feira, a retirada destes trabalhadores deixou a planta temporariamente sem o  trabalho de operação para arrefecimento dos reatores.fonte:http://www.topnoticias.org/crise-nuclear-no-japao-alarma-os-estados-unidos/
 
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